Cafés e Versos: Uma Reflexão sobre Walt Whitman
Por Marcus Polidori
Há algo de mágico nas manhãs do sul do Brasil. Quando o sol se desdobra entre as araucárias e pinta a paisagem com tons dourados, fico mais introspectivo. Agora, saboreando meu café bem encorpado, mergulho nas páginas amareladas de um velho exemplar de Folhas de Relva, de Walt Whitman, que repousava sobre a minha mesa de cabeceira.
A fumaça do meu cigarro dança no ar enquanto me perco nos versos do poeta americano. Whitman, o observador incansável da humanidade, encontra eco nos murmúrios das aragens que deslizam pelo pátio arborizado. Sinto-me, de certa forma, um sulista apaixonado e orgulhoso (embora eu tenha nascido no Rio de Janeiro) capturando instantâneos poéticos de uma vida simples, mas profundamente rica.
Em meio ao aroma do tabaco e do café, reflito sobre como Whitman abraçou a vastidão da existência. Suas palavras ressoam como um convite a contemplar os pequenos suspiros e vislumbres do mundo vivo; e eu me pego, invariavelmente, fazendo o mesmo. Afinal, aqui no sul, onde o verde grita para o azul do céu, encontrar a poesia na simplicidade é um imperativo diário.
Meus três gatos, sonolentos, se espreguiçam ao sol e rolam na grama, emoldurando o retrato tranquilo que o meu coração faz de hoje. Whitman, em sua celebração da natureza, encontraria camaradas intrigantes nesses felinos preguiçosos.
É notável como o poeta americano capturou a essência das coisas em suas páginas. Enquanto escrevo, percebo-me abençoado por uma teia de conexões sutis, assim como Whitman celebrava a singularidade de cada indivíduo. Em um século cada vez mais veloz, a capacidade de encontrar beleza na simplicidade é um presente raro.
Neste cenário bucólico, onde o tempo desliza suavemente, o fantasma do escritor se torna um guia espiritual. Sua poesia, como um eco atemporal, ressoa no murmúrio do vento, nas plantas que dançam ao sabor da brisa. Folha após folha, há um lembrete gentil de que a vida é uma jornada. E cada café matinal, cada cigarro ao ar livre, cada hábito saudável ou nocivo, é uma celebração silenciosa dessa jornada.
Assim, enquanto o sol se põe no horizonte gaúcho, continuo minha leitura, alimentando-me das palavras do poeta. O sul do Brasil, com seus encantos simples e cotidianos, torna-se, por um momento, o palco onde a poesia se entrelaça com a realidade. Em cada página virada, sinto-me parte de algo maior, uma linhagem de contemplativos que encontram a magia na simplicidade da vida, tal como Whitman, o poeta das folhas de grama.
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Há algo de mágico nas manhãs do sul do Brasil. Quando o sol se desdobra entre as araucárias e pinta a paisagem com tons dourados, fico mais introspectivo. Agora, saboreando meu café bem encorpado, mergulho nas páginas amareladas de um velho exemplar de Folhas de Relva, de Walt Whitman, que repousava sobre a minha mesa de cabeceira.
A fumaça do meu cigarro dança no ar enquanto me perco nos versos do poeta americano. Whitman, o observador incansável da humanidade, encontra eco nos murmúrios das aragens que deslizam pelo pátio arborizado. Sinto-me, de certa forma, um sulista apaixonado e orgulhoso (embora eu tenha nascido no Rio de Janeiro) capturando instantâneos poéticos de uma vida simples, mas profundamente rica.
Em meio ao aroma do tabaco e do café, reflito sobre como Whitman abraçou a vastidão da existência. Suas palavras ressoam como um convite a contemplar os pequenos suspiros e vislumbres do mundo vivo; e eu me pego, invariavelmente, fazendo o mesmo. Afinal, aqui no sul, onde o verde grita para o azul do céu, encontrar a poesia na simplicidade é um imperativo diário.
Meus três gatos, sonolentos, se espreguiçam ao sol e rolam na grama, emoldurando o retrato tranquilo que o meu coração faz de hoje. Whitman, em sua celebração da natureza, encontraria camaradas intrigantes nesses felinos preguiçosos.
É notável como o poeta americano capturou a essência das coisas em suas páginas. Enquanto escrevo, percebo-me abençoado por uma teia de conexões sutis, assim como Whitman celebrava a singularidade de cada indivíduo. Em um século cada vez mais veloz, a capacidade de encontrar beleza na simplicidade é um presente raro.
Neste cenário bucólico, onde o tempo desliza suavemente, o fantasma do escritor se torna um guia espiritual. Sua poesia, como um eco atemporal, ressoa no murmúrio do vento, nas plantas que dançam ao sabor da brisa. Folha após folha, há um lembrete gentil de que a vida é uma jornada. E cada café matinal, cada cigarro ao ar livre, cada hábito saudável ou nocivo, é uma celebração silenciosa dessa jornada.
Assim, enquanto o sol se põe no horizonte gaúcho, continuo minha leitura, alimentando-me das palavras do poeta. O sul do Brasil, com seus encantos simples e cotidianos, torna-se, por um momento, o palco onde a poesia se entrelaça com a realidade. Em cada página virada, sinto-me parte de algo maior, uma linhagem de contemplativos que encontram a magia na simplicidade da vida, tal como Whitman, o poeta das folhas de grama.
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Nota: este vídeo explora a formação única de Walt Whitman e sua notável obra. Fiquei impressionado ao descobrir mais sobre os eventos que moldaram sua perspectiva poética. Recomendo assistir para uma visão enriquecedora da vida e da obra desse grande poeta!
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